Esse profissional já possuía reconhecimentos, habilidades e talentos pessoais para permanecer empregado. Refleti muito sobre como poderia ajuda-lo nesta transição e gestão de carreira. Qual seria sua perspectiva de atuação no momento profissional?
Levantei quatro pontos a serem aprimorados para complementar essa escolha:
Infelizmente muitos homens postergam a manutenção periódica da saúde. Era recomendável realizar um check-up para verificar o que poderia mudar e/ou fazer diferente.
Apesar de ter atuado em grandes companhias com altos salários, ele não preparou sua vida financeira no longo prazo. Conversamos sobre suas dívidas, baixos investimentos e aplicações e falta de planejamento para aposentadoria.
Refletimos acerca de possíveis economias colaborativas para obtenção de rendimentos extras, como parcerias com Airbnb, Uber, atividades freelances, franquias de baixo custo. Seu olhar para empreender ou buscar algo novo no curto prazo poderia enfrentar dificuldades.
Este conjunto de habilidades e características agregaria à busca de trabalhabilidade.
Faço uma comparação sobre a trabalhabilidade com o conceito CHA (sigla para Conhecimento, Habilidade e Atitude), que é o constante desenvolvimento de conhecimentos e habilidades, agregando também características de atitudes. Percebo que o processo de empregabilidade vai além de formações acadêmicas ou da fluência em inúmeras línguas estrangeiras. O processo de trabalhabilidade pode integrar sonhos, objetivos, propósito profissional e qualidade de vida, afinal, olhar para nós e para nossas necessidades também é importante. Somos influenciados pelas nossas crenças e valores, o que nos impacta constantemente, seja com efeitos positivos ou atitudes a serem melhoradas.
Inicialmente, o autor recomenda a leitura da Teoria U, de Otto Scharmer, que entre tantas outras informações, questiona nossos modelos mentais, conecta com o propósito (individual e coletivo) para, então, realizar modelos de atividades fazendo constantes ajustes.
Assim, iniciemos este ano de forma reflexiva e com metas estratégicas profissionais definidas. Desta forma, teremos nossa carreira alinhada com nossa vida pessoal.
“O futuro não é um lugar onde estamos indo, mas um lugar que estamos criando. O caminho para ele não é encontrado, mas construído. O ato de fazê-lo muda tanto o realizador quanto o destino” Antoine de Saint-Exupery.
*Thiago Brolezzi é pós-graduado em Pedagogia Empresarial pela Universidade Paulista, tem MBA em Recursos Humanos pela Universidade Nove de Julho, especializado em Mediação Social e Facilitação de Processos pela Ecosocial/Comviver, graduado em Administração de Empresas com ênfase em Hotelaria pelo Senac, certificado em Coaching pela SLAC – Sociedade Latino Americana de Coaching e em Coaching Integrativo pela ACI – Academia de Coaching Integrativo de São Paulo. É, ainda, Consultor de Transição de Carreira na Thomas Case & Associados.